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Dinastia dos Chou

Dinastia dos Chou

Durante o domínio da dinastia dos Chou (1122-255 a.C.) a China alcança o maior esplendor de sua cultura. Foram fundadas escolas em sistema vertical, que hoje chamaríamos de primárias e superiores. As actividades físicas, dentro das quais as práticas desportivas, assumem grande popularidade, principalmente a luta, tiro ao arco e a equitação; a dança das espadas é introduzida no exército e nas escolas civis. O box chinês, possivelmente derivado da luta, tem o seu aparecimento nesse período.
Quando o imperador Ying-Chang, assume o poder, estabelece-se uma monarquia absoluta, em que os pequenos feudos são sufocados, os letrados são perseguidos e a famosa Muralha Chinesa, numa extensão de 2.500km é constituída para evitar as invasões dos tártaros. O Imperador Han-Wu-Ti que sucede a Ying-Chang restabelece os foros de cultura da China.

 

 

 

Luta – inicialmente desporto militar, que depois se populariza, integrando as festas tradicionais.

Tiro ao arco (Sheliu) – praticado nas dinastias de Han e Tsin, propaga-se como forma de cerimónia.

Esgrima de sabre – desporto militar, de que resulta a dança do sabre.

Ts´u-Chu – desporto popular durante a dinstia de Han; consta que a sua prática havia apaixonado de tal forma o Imperador Chang- Ti, que foi preciso ensinar-lhe xadrez para que deixasse e jogá-lo.

Danças – realizadas em cerimónias.

Box Chinês – ocupou lugar dos mais importantes entre os chineses.

Caça – era privilégio dos elementos da côrte.

Jogos sócias – estavam fundamentalmente baseados na imitação dos animais.

As actividades físicas entraram em declínio na China quando os filósofos começam a incutir no povo uma filosofia de vida baseada na inacção. São de Taotzé as seguintes expressões: “Trabalhar por meio de inacção” – “O homem verdadeiramente sábio nunca deixa de repousar e meditar” – “O Tao (absoluto) é eternamente inactivo”. Os preceitos da religião budista, introduzida na China por volta do ano 155 a.C., incluem um programa diário de meditação religiosa. O costume de “sentar-se para meditar”, aconselhado por Buda para a conquista da saúde corporal e da tranquilidade mental, leva o povo chinês a uma inacção e sedentariedade .